06/02/09
As vozes da ‘latinha’ do
passado e do presente
Neste domingo (8), o campeonato carioca terá o primeiro clássico de 2009, entre
Fluminense e Vasco, válido pela quinta rodada da Taça Guanabara, às 19h10, no
Maracanã. Ao navegar pelo site de pesquisa Google, li um blog que mostrou uma
reportagem de 1977, publicada pelo jornal O Globo sobre as vozes que empolgavam
os jovens naquela época. Época em que a Rede Globo não mandava nos jogos e
horários e o verdadeiro senhor do espetáculo, além dos jogadores, era o rádio e
seus comunicadores esportivos.
Nasci em 1981 e peguei muito pouco os grandes nomes da latinha, como José Carlos
Araújo, Washington Rodrigues, Deni Menezes, José Rezende, João Saldanha, José
Cabral e Orlando Baptista para citar alguns. Comecei a ouvir futebol pelo rádio
em 1995 - já naquela época, o rádio esportivo carioca já não era mais o mesmo. A
começar pelo sumiço de Waldir Amaral, que morreu no final de 1997, e uma outra
voz que precisa ser ressaltada e que graças a Deus está viva: César Rizzo.
Infelizmente, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro e todas as emissoras de
rádio não têm ‘peito’ para dar um basta na ‘poderosa’, pois as verdadeiras vozes
nas arquibancadas, não é a televisão e sim o rádio. Hoje em dia, século 21, o
‘século da modernidade’, as rádios ‘têm que rebolar’ para pôr os profissionais
em campo, pois há implícita uma ditadura velada.
No Rio de Janeiro, hoje em dia, o grande nome do rádio esportivo é José Carlos
Araújo da Rádio Globo (1220 Am). Outras rádios se destacam ao fazer um trabalho
digno de aplausos. Destaque para as rádios Brasil (940 Am) e a volta da querida
Nacional(1130 Am), após um sumiço de três.anos. Nas duas emissoras devemos
destacar a importância de Marcelo Figueiredo (coordenador de esportes pela
Brasil 940 Am) e o trio de ouro da Nacional, Carlos Borges, Mário Silva e Waldir
Luiz.
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