13/06/12
A primeira a gente nunca esquece
A frase é batida, conhecida, manjada, mas está inserida no imaginário popular
sob vários significados. A inspiração para falar sobre o tema pintou ao ler a
mensagem postada no Facebook, pelo radialista Vinício Gama, da Super Rádio Tupi
do Rio, 1280 KHz: “Valeu Jotão! “Me lembro sempre da Solimões, como se fosse
ontem”, escreveu um dos melhores plantonistas do rádio esportivo brasileiro,
respondendo as minhas felicitações pelo seu aniversário, ocorrido na última
segunda (11).
Vinício se referiu à sua primeira emissora como plantonista (Rádio Solimões), de
Nova Iguaçu, então no prefixo 1480 KHz, hoje da Popular AM de Duque de Caxias.
Vini deu suas primeiras informações na ‘latinha’ no começo desta década, seguiu
em frente e chegou até a Tupi, depois de passar pela Grande Rio, Carioca,
Manchete, entre outras. Ele lembrou da sua primeira vez em um plantão esportivo.
Quem não se lembra da primeira vez? A primeira do Brasil em uma Copa do Mundo
(1958), o primeiro campeonato de pelada conquistado pelo seu time da rua, o
primeiro ‘porre’ com amigos após seu clube de coração ganhar um caneco, a
primeira tentativa de passar no vestibular e depois cursar Educação Física para
ser preparador do Mengão, Vascão, Fluzão, Fogão, Mecão, Banguzão e outros ‘ãos’.
Tem também aquela primeira escolinha de futebol, porque a mamãe sonhava ver o
filhote famoso como Pelé, o que fracassou, pois o garoto não tinha bola para
tal. Há também quem se lembre das primeiras incursões em escolinhas de futsal,
vôlei, basquete, natação, xadrez, boxe.
Porém, a mais lembrada é a primeira vez no jogo do coração, quando o adolescente
tem a primeira namorada, se apaixona pela vez primeira, tem o coração ‘flexado’
pelo cupido e pratica a relação sexual número um de sua vida. É quando o rapaz
descobre que neste jogo ele é craque e pode marcar vários gols na carreira. Essa
primeira, a gente nunca esquece e guarda detalhes da jogada e do primeiro gol
marcado! E você, leitor, se lembra de alguma primeira vez emocionante em sua
vida? Mande sua resposta pelo e-mail jotacarvalho@papoesportivo.com

O camisa 5, Amaro, campeão carioca de 1960, e o camisa 10, Edu Coimbra, campeão
da Taça Guanabara (1974, jogando) e Taça Rio (1982), como técnico,
protagonizaram uma foto que a galera americana curte muito, poucos meses antes
de Amaro falecer, em 2010. De comum entre os dois, a paixão pelo clube da Rua
Campos Sales, em uma época que se tinha ídolos no futebol brasileiro, o torcedor
cultuava seus idolatrados e ‘tinha na cabeça’ a formação do time.
Zé sentiu a queda
O rebaixamento do São Cristóvão fez muito mal para o Poeta da Rua, Zé da
Esquina. Torcedor de vestir a camisa cadete e ir aos jogos quando a distância
permite, meu amigo Zé anda recolhido curtindo a ‘fossa da degola’. O tradicional
São Cristóvão conseguiu ganhar da ganância imobiliária que queria comprar o
estádio da Rua Figueira de Melo, mas sucumbiu no Grupo da Morte e voltar ao
campo de jogo na Terceirona de 2013.
Goytão embola
No último sábado, pela Série B, o Goyta fez as pazes com a vitória. Ganhou do
Artsul (2 a 1) e embolou de vez a briga pelas vagas à Série A em 2013. O
alvianil de Campos está empatado com a Portuguesa, São João da Barra e o Audax,
todos somando 18 pontos, mas fica em quinto, pelo saldo de gols. O Quissamã
segue na ponta (20 pontos). Neste sábado (16), os cinco jogarão na última rodada
do turno da fase decisiva.
Imperial decide Estadual
Colega Gustavo Soares manda release informando que o Imperial/Fluminense
começará a decidir o Carioca de Futsal com o Botafogo/Macaé, nesta quinta, 14,
às 19h, no Complexo
Esportivo Miécimo, em Campo Grande. As duas equipes chegam invictas na final e
já se enfrentaram uma vez pelo metropolitano. 4 a 4 foi o resultado. A segunda
partida decisiva está marcada para a quarta-feira (20), às 20h, no mesmo local.
De volta ao batente
Depois da boa campanha no Estadual da Série A de Profissionais, quando ganhou o
Troféu Edilson Silva e ficou em nono na classificação geral, o Nova Iguaçu
voltou ao trabalho. O grupo profissional se reapresentou na última segunda (11)
e começou a preparação visando a Copa Rio, competição cujo início está previsto
para começar entre o fim de agosto e o início de setembro. “Vamos trabalhar
muito”, informou o técnico Léo Conde.
Esquema no apito
Matéria publicada pelo site www.apitonacional.com.br diz que o presidente do
Conselho Fiscal do Mamoré, Paulo Amâncio de Araújo, o Paulinho, denunciou
esquema de arbitragem no ‘Módulo 2’ do Campeonato Mineiro. A denúncia foi feita
no programa ‘Bola na Rede’, da Radio Clube. “Este ano, a vitória foi da banda
podre. O futebol mineiro, se não der uma balançada no departamento de árbitros,
não vai ganhar o melhor time. Vai ganhar time da banda podre”, disse o cartola
sobre o suposto esquema.
Esquema no apito (2)
“Infelizmente a equipe do Mamoré não chegou, porque não quis se enlamear, apesar
de ter tido proposta. “A todos os times foi oferecido, também ao Mamoré,
proposta de manipulação de resultados. Tem equipe da região, não falei de Patos,
que chegou a adiantar dinheiro para manipulação de resultado e depois teve que
pegar o dinheiro de volta. Não sei se pegou. Essa equipe passou para um elemento
da arbitragem, R$ 7 mil reais. Sei até a conta bancária onde foi depositado o
valor. Isso já está comigo. Vamos para a Polícia”, detonou Paulinho.
Esquema no Apito (3)
Segundo o ‘Apito Nacional’, as declarações do dirigente repercutiram na
Federação Mineira de Futebol. Através de assessoria, o presidente da Comissão de
Arbitragem, José Eugênio, solicitou espaço no mesmo programa esportivo, para dar
uma satisfação aos torcedores e parabenizar Paulinho pela coragem de denunciar.
Eugênio se mostrou interessado no material coletado pelo cartola: “Se tem pista,
passe para a polícia para sabermos em pouco tempo o nome dessas pessoas que
estão atrapalhando o futebol, agindo de forma incorreta”.
Um abraço inteiro para...
Renato Padeirinho, empresário de Belford Roxo; Michael Menezes, torcedor do
Itabaiana, de Sergipe e Campo Grande-RJ; Vítor Lima, vice de futebol do Nova
Iguaçu Futebol Clube e Paulo César Rabelo, narrador esportivo da Rádio Popular,
1480 AM.
Rápido & Rasteiro
>> Já que tocamos no tema ‘ídolos’, a coisa está tão banalizada que o
‘reforço’ beija a camisa do ‘time A’ em uma semana e na outra beija a do ‘B’ que
ofereceu mais R$.
>> A não profissionalização da arbitragem bate de frente com o excesso de
'profissionalismo' no futebol. É como se o árbitro não fosse parte integrante
dele.
>> A renovação do contrato de Cleimar Rocha até o final do Carioca de
2013 foi festejado pelo presidente do Bangu, Jorge Varela: “Garantir o treinador
dá tranquilidade”, disse o dirigente.
>> Após a divulgação que o atual presidente, José Maria Marin, aumentou
seu salário de presidente da CBF de R$ 90 mil para 160 mil, muita coisa veio à
tona no reino.
>> Especialistas em economia no esporte mostraram que a milionária CBF
contrasta com o sufoco dos principais clubes do País cuja dívida universal é de
cerca de R$ 4 bilhões.
>> Nem a Timemania adiantou para salvar os clubes que se enforcam em
dívidas trabalhistas e pendências com o fisco brasileiro. Segundo os ‘experts’,
o calote tende a crescer.
>> Por falar em CBF, até o fim da noite desta quarta (13), o começo de
bola rolando nas Séries C e D do Brasileiro seguia indefinido. A ‘República
Paulistana’ não esperava por esse pepino.
>> Na última terça (12), a Nação Rubra de Campos Sales festejou os 30
anos da conquista da Taça dos Campeões do Brasil, que aconteceu dia 12 de Junho
de 1982, em cima do Guarani.
>> A partida final aconteceu no Maracanã e o Mecão do técnico Dudu
contava com craques do nível de Eloy, Moreno, Gilson Gênio e Duílio, entre
outros. O placar foi de 2 a 1.
>> Não sei se esqueceram desta importante conquista no site oficial do
Mecão. Lá, não falaram nada sobre o assunto. O colunista até gostaria de saber o
porquê.
CAMISA 10
Vestem todos que fazem parte da belíssima campanha do Quissamã Futebol Clube na
Série B deste ano. O ‘Quissa’ trabalha sem muito alarde, sob a batuta do
conhecido técnico e ex-lateral do Flamengo Paulo Henrique. Ano passado, o time
‘raspou a trave do acesso’.
CAMISA ZERO
Além da camisa, vai a ‘nota zero’ para o atraso de salários que acontece na
maioria dos clubes, principalmente nos chamados grandes. Que a nota entre na
cabeça dos dirigentes e os acordem. Cartolas que não são do ramo e
mal-intencionados são os causadores do problema.
--------------------------------------------------------------------->> E-mail para esta coluna:
jotacarvalho@papoesportivo.com
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