17/02/14

Lei Pelé: Deputado federal quer rever ação dos
empresários de jogadores no futebol do Brasil


A era Léo Almada no América do Rio está sendo interessante, pelo menos por enquanto, e, fora do campo, com novidades. Emergencialmente, o presidente reuniu dois ex-craques e sempre ídolos para auxiliá-lo, Moreno e Edu Coimbra, sem falar no ‘reforço’ do deputado federal petista Edson Santos (foto). Moreno como vice de futebol; Edu e Edson (assessores especiais de Almada) prometem trabalhar para recolocar o clube no caminho das vitórias e conquistas de títulos. E foi o parlamentar e torcedor americano, Edson Santos, quem soltou a notícia de impacto e que promete balançar a estrutura do futebol brasileiro, caso ele leve avante sua intenção.
Segundo release enviado ao Papo Esportivo pela 'SportVoice Assessoria de Comunicação', empresa que faz assessoria de imprensa para o Mecão, durante a prestação de contas feita pelo presidente Léo Almada na quinta-feira (6), no Teatro Max Nunes (sede social), o parlamentar se comprometeu a lutar, em Brasília, "pela regulação do mercado de transferências de futebol e pela reforma da Lei Pelé, que torna os clubes reféns da ação de empresários que captam os atletas mais talentosos ainda nas divisões de base". "Conversei muito com o presidente Léo Almada. Sabemos que é importante a gente investir nas categorias de base para formar novos atletas. Eu não sou contra o mercado, mas é importante regulá-lo, para que os empresários não levem dos clubes jogadores que sequer estão plenamente formados", explicou o deputado federal.
A Lei nº 9.615 (Lei Pelé), de 24 de março de 1998, foi sancionada pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, era o Ministro Extraordinário do Esporte (1995/1998). Após a sua promulgação a Lei Pelé ganhou revisões, revogações e outros reparos (de acordo com vários interesses), que a tornaram uma das 'mais retalhadas' da legislação do País. Sobre esta lei, voltaremos a falar futuramente.

Camisa Dez

Para Moreno e Edu, dois craques que defenderam o América do Rio, quando o clube era um dos que habitavam a elite dos bons tempos e jogava de igual para igual com qualquer adversário. Hoje, ambos aceitaram participar da cruzada em busca do resgate americano no futebol carioca.

Camisa Zero

Vestem os políticos oportunistas de plantão, que usam marcas de clubes de futebol para campanhas eleitorais e, depois de eleitos, esquecem os mesmos, na maior cara de pau. Juram amor eterno, beijam camisas, choram e o escambau. Esses ‘mandrakes’ merecem a reprovação dos torcedores.


*Um abraço para os amigos ligados no Papo Esportivo. Voltaremos a qualquer momento.


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