O jornalista
Adilson Dutra, por ele mesmo
Neste
capítulo do GENTE NOSSA, o PAPO ESPORTIVO homenageia um dos mais competentes e
éticos cronistas esportivos do Rio de Janeiro: Adilson Dutra, editor do site
www.nfesportes.com.br e colunista do jornal ‘O Diário NF’, de Campos. O velho
escriba conta um pouco de sua vitoriosa trajetória.
“Comecei, como qualquer radialista do interior, com mais de cinqüenta anos,
falando nos serviços de auto-falante da minha cidade natal, Miracema, onde fiz
locução em carros de propaganda volante e durante muitos anos fui animador de
comícios políticos. No início dos anos 80, mais precisamente em 82, foi criada a
Rádio Princesinha de Miracema, na qual tive participação fundamental. Conhecia a
turma de Campos e pudemos inaugurá-la em novembro daquele ano.
Daí em diante, a carreira de repórter/narrador deslanchou. Em 85, uma das
decisões mais acertadas da carreira: me transferi para Campos e aqui estou até
hoje. Abandonei o rádio, em 2002, para me dedicar somente ao jornalismo escrito,
uma das minhas paixões de infância. Passei por todas as emissoras de rádio de
Campos dos Goytacazes como a Difusora, Cidade, Continental e Cultura, onde
encerrei minha participação na radiofonia esportiva.
Recebi, em 1987, o prêmio mais cobiçado do jornalismo esportivo brasileiro, a
Bola de Ouro, que naquela oportunidade completava quinze anos de existência e
foi organizada pela empresa de José Jorge e patrocinada pela Fifa. Fui laureado
como Repórter/Show.
No jornal também comecei em Miracema, no ‘O Porta Voz’ e hoje tenho uma coluna
no Dois Estados, um jornal semanal que este ano completou 22 anos de serviços
prestados ao interior fluminense. Em Campos trabalhei na ‘Folha da Manhã’, como
Editor de Esportes, em ‘A Cidade’, como redator e colunista e hoje atuo no ‘O
Diário NF’, onde tenho uma coluna publicada às terças, sextas e aos domingos”,
conta ele, acrescentendo: “A foto com Paulinho Criciúma, ex-Botafogo, mostra
toda a vida dificil de um repórter de campo. O frio, a chuva e o medo do choque
elétrico, fazem encolher e procurar proteção com uma toalha”. Muito bom esse
depoimento.